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3 dicas para começar a trabalhar com Big Data

Comece engatinhando, evite o medo e encontre o equilíbrio são as dicas valiosas da companhia que fornece análises de dados e serviços na nuvem para o governo dos EUA.

Então a sua empresa está pronto para o desafio do Big Data – talvez investindo em uma plataforma Hadoop on-premise ou usando um serviço na nuvem para minar as redes sociais? Qualquer que seja seus objetivos é importante pegar leve no começo e evitar começar ambicioso demais nos primeiros passos.

A afirmação é de Mare Lucas, CMO e evangelista de Big Data da GCE, um provedor de serviços em nuvem com um longo histórico em âmbito governamental. A companhia é a proprietária da plataforma Big Data and Analytics Cloud, usada para armazenamento e gestão de dados, fornecendo ferramentas para consumo amigável de pesquisas e análises das informações. A plataforma de nuvem/ dados da GCE é a estrutura principal do site USASpending.gov, do Serviço de Administração Geral (GSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, portal do governo que conta com detalhes minuciosos sobre como os federais gastam o dinheiro dos contribuintes, incluindo contratos, subvenções, empréstimos e pagamentos.

“Estamos tentando movimentar esse grande montante de informação que todo mundo fala para um lugar onde as pessoas possam fazer algo com base nos dados”, explica a executiva. Planejar uma plataforma de Big Data pode ser estressante para as companhias, diz Mare, que recomenda essas ações essenciais para ajudar a diminuir a ansiedade.

1. Comece engatinhando

Companhias que têm feito uso tradicional dos bancos de dados relacionais podem ser relutantes em experimentar novas plataformas, como o Hadoop. Mas a inércia não é a melhor abordagem. “Você tem que dar o primeiro passo e se preparar”, aconselha Mare. “Comece com uma pequena porção de dados e veja o que você pode fazer com aquilo”. Por exemplo, um varejista poderia pegar três meses de dados de vendas, jogar essas informações dentro de uma ferramenta, e começar a observar o que se pode aprender.

2. Evite o medo

Mudar é assustador – particularmente quanto se trata de um tipo de mudança que pode ser cara para implementar e potencialmente acabar com alguns cargos. Mare diz: “Existe um natural ‘Ai meu Deus, o que é isso? Eu terei que mudar tudo para conseguir fazer isso?’”.

Não necessariamente. Uma plataforma de Big Data pode coexistir pacificamente ao lado de banco de dados relacionais mais tradicionais. “Por enquanto, elas são coisas complementares”, pontua a CMO. “Você terá seu sistema transacional que roda seus negócios, mas agora também terá outra forma de chegar aos (novos) dados.”

3. Encontre o equilíbrio

“Muitas pessoas encontraram uma forma de ter um modelo de nuvem coexistindo com seus sistemas legados. Elas encontraram um equilíbrio saudável”, disse Mare.

Este modelo pode funcionar também para Big Data. “As pessoas não sabem o que fazer. Elas se preocupam que um sistema pode substituir o outro”, avalia. “Existe mais do fator “Eu deveria fazer isso também” no Big Data do que houve com cloud computing.”

Entretanto, o apelo de Big Data se difere um pouco do de computação em nuvem. O último apelo gira principalmente em torno da redução de custos. O anterior, no entanto, é atraente por uma ampla variedade ou razões, incluindo melhorias no marketing e nas vendas, bem como na capacidade de encontrar o valor em informações que muitas vezes é desestruturada em demasia para serem processadas de forma efetiva em plataformas tradicionais de gestão.

“As companhias frequentemente encontram valiosas informações em dados que ficaram trancados em ferramentas de business intelligence ou bancos de dados tradicionais por muito tempo”, avalia Mare.

Este ano pode trazer uma maior “consumerização” de Big Data, mas isso não significa o fim dos cientistas qualificados de dados, que são treinados para dissecar as informações. “Tenho certeza que existirão pessoas como os cientistas de dados – aqueles capazes de fazer análises mais profundas”, afirma. “Mas na maioria das vezes as pessoas não precisam de análises tão aprofundadas. Porém, isso não exclui o fato de que, as vezes, elas vão querer fazer perguntas mais diretas aos seus dados.”

Fonte:http://informationweek.itweb.com.br/12521/3-dicas-para-comecar-a-trabalhar-com-big-data/

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