Como funciona a Gig Economy
Mais autonomia
Aplicativos e plataformas digitais
- Uber;
- iFood;
- Workana;
- 99freelas.
Dados relacionados ao novo arranjo econômico
Como a Gig Economy é consideravelmente recente, a tarefa de analisar seus dados é um pouco complexa. Isso porque as pesquisas e sistemas de senso atuais, principalmente os aplicados por organizações governamentais, ainda não estão preparados para refletir essa realidade.
Como exemplo, podemos citar o fato de que, nos Estados Unidos, um país conhecido por sua economia eficiente e tecnologias avançadas, as empresas não têm a obrigação de informar o modelo de contratação que utilizam.
Na prática, isso significa que muitos autônomos e freelancers, trabalhando para elas, podem ser encarados pelo governo como profissionais registrados.
Apesar desse fato, relatórios elaborados por organizações não governamentais, como a pesquisa feita pela Freelancers Union, indicam que, apenas nos Estados Unidos, existem mais de 56 milhões de pessoas trabalhando como freelancers. Segundo estimativas apontadas pela pesquisa, eles contribuem com mais $ 1 trilhão anualmente.
Vantagens da Gig Economy
Em primeiro lugar, é importante considerar que, quando uma empresa contrata um freelancer, ela não precisa necessariamente investir em uma estrutura física. Afinal, esse profissional costuma trabalhar de casa.
Além disso, não são poucas as vezes em que uma companhia precisa de uma pessoa para desempenhar uma atividade específica de curta duração, em que contar com um freelancer é muito mais simples e eficiente do que lidar com toda a burocracia envolvida na contratação de um colaborador.
Também é necessário ressaltar que no Brasil os custos com encargos trabalhistas são muito elevados, de modo que terceirizar algumas funções permanentes da empresa, como trabalhos que não estão relacionados à sua atividade-fim, pode ser uma solução bem interessante.
Graças às suas características naturais, podemos dizer que a Gig Economy é um modelo econômico inclusivo. Isso porque ele abre espaço para que pessoas tenham acesso a oportunidades que antes eram inviáveis por fatores como encargos trabalhistas, burocracia e até mesmo localização.
Uma vez que o novo modelo surge como uma solução para esses problemas, ele acaba funcionando como uma porta de entrada para profissionais que perderam seus empregos, o que é muito comum em eventos como a crise do Covid-19.
Além disso, o simples fato de a Gig Economy tornar a contratação menos burocrática já é um diferencial para as empresas.
Levando esses fatos em consideração, podemos chegar à conclusão de que esse novo arranjo econômico tende a se tornar cada mais difundido e popular com o passar do tempo.
Agora que já sabe o que é Gig Economy, você acredita que ela seja interessante para a sua empresa? Deixe um comentário e enriqueça essa discussão com a sua opinião!