Não existem dúvidas de que o agronegócio é um dos principais setores do Brasil. Além de gerar trabalho e renda para diversas famílias, ele representa mais de um quarto do PIB brasileiro, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Ao lado deste setor está a indústria química, que auxilia na produção de itens essenciais para a agricultura moderna e diversas plantações, como matérias-primas para os grandes maquinários, combustíveis e, principalmente, nos fertilizantes e agrotóxicos que ajudam no crescimento e controle de possíveis pragas.
Por conta desses fatores, é importante que os dois setores caminhem juntos e em colaboração. Afinal, o agricultor entende das necessidades diárias e o químico é o especialista para desenvolver as fórmulas e soluções que trarão todos os benefícios para o produtor e, claro, ao consumidor final.
Principais fatores que impulsionaram o agro em 2020
Caminhando na direção contrária de quase todas as indústrias, o agronegócio teve, além da safra recorde de grãos nos últimos dois anos (257,8 milhões de toneladas em 2019/20), outros fatores que continuam contribuindo para um futuro ainda mais positivo.
O primeiro, é o fato do agro ser uma atividade essencial e não ter parado durante os períodos de maiores restrições no país. Ainda relacionado diretamente à pandemia, temos o auxílio-emergencial, que proporcionou uma maior rotatividade monetária no país e ajudou os consumidores a adquirir os alimentos essenciais.
As importações também foram fundamentais para esse número. Afinal, além de exportar em maiores quantidades pelo temor de fechamentos de fronteiras, o valor do dólar em relação ao real também ajudou para um maior lucro em cada envio.
Um dos fatores que normalmente beneficiam o setor agrícola do país é o clima. E, no último ano, ele novamente foi grande aliado dos produtores brasileiros, já que, diretamente, contribui para o desenvolvimento de culturas como a de milho e soja, que alcançaram, na safra de verão 2020/2021, uma grande quantidade de área cultivada.
Insumos químicos podem ser a grande saída para a indústria química
Com déficit comercial na casa dos US$ 31,4 bilhões, a indústria química tem com o agronegócio a oportunidade para iniciar uma recuperação, de acordo com o estudo da Bain & Company. Para isso acontecer, o setor deve investir em insumos químicos advindos do agro, como os que utilizam matérias-primas do agronegócio (celulose, soja e cana-de-açúcar).
Essa estratégia, além de auxiliar na rotatividade da moeda no Brasil, gera economia para as indústrias químicas, por não precisar importar produtos de outros países.
Outra solução apontada é a maior produção e diversificação de insumos químicos para o agronegócio no país, que, atualmente, é suprida por importações e não abastecida pelos produtores nacionais. E os sinais para isso são positivos: segundo levantamento realizado pelo Empresômetro, o mercado brasileiro de agrotóxicos movimentou, em 2020, R$101,7 bilhões, representando um aumento de 8,77% se comparado com 2019.
Agroindústria está presente em diversos lugares
Quando pensamos na agricultura, a primeira imagem que vem à mente são os alimentos que consumimos, como vegetais, hortaliças, grãos e leguminosos, que estão diariamente presentes nas informações do noticiário ou nas compras de cada um.
Porém, o agro pode ser dividido em duas categorias: a primeira, como dito anteriormente, é a da alimentação, que vai desde a colheita, manuseio e todos os processos industriais que envolvem outras indústrias, como a de embalagem, até chegar ao consumidor final.
Já a segunda categoria, a não alimentar, traz toda a parte de transformação dos produtos para servir como matéria-prima. Aqui, entram diversos itens e indústrias, como couros, fibras e álcool/etanol.
Primeiro trimestre de 2021 mantém tendência de crescimento
O primeiro trimestre deste ano trouxe boas notícias para os agricultores. Afinal, a agropecuária cresceu 5,1% neste período, sendo o maior destaque para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB). Quando olhamos somente o PIB agro, o avanço, comparado com o último trimestre de 2020, foi de 5,7%.
Setor agrícola deve bater recorde em 2021
Mesmo com a crise sanitária e econômica, o setor agrícola conseguiu manter-se firme, competitivo e confiante. Segundo a CNA, o Brasil deve atingir, em Valor Bruto da Produção (VBP), um recorde de 1,173 trilhão de reais em 2021, alta de 15,8% na comparação anual.
Essa previsão positiva também pode ser vista em outros dois marcadores fundamentais para o agro, que é a elevação de 18,7% em receita e, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um possível recorde na produção 2020/21, estimada em 272,3 milhões de toneladas.
Esses números traduzem um movimento que companhias de outras indústrias fizeram no último ano, na qual levaram investimentos, e suas expertises, para aproveitar o crescimento deste setor mesmo no período de pandemia, produzindo materiais como embalagem, adesivos ou caixas para o agro.
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