Afinal, qual foi o impacto real da relação coronavírus e mercado de importação? Essa doença pegou todos de surpresa e, mesmo que já esperássemos a sua chegada ao Brasil, quando isso aconteceu, a maior parte das pessoas ficou sem saber o que fazer.
Neste artigo, mostraremos os principais impactos que o setor de importação está tendo de suportar. Acompanhe!
Qual é o cenário atual da pandemia no Brasil?
Em termos de saúde pública, o país já acumulou mais de 1 milhão de casos, com um número entristecedor de mais de 150.000 pessoas que tiveram suas vidas ceifadas pelo vírus. Além desses preocupantes dados, no início da pandemia, milhares de empreendimentos fecharam as portas nesse período, e testemunhamos o derretimento de alguns mercados em pouquíssimos dias.
Apesar desse cenário, alguns setores estão voltando a se recuperar e atuando, mesmo com todas as restrições impostas pelo vírus. Um deles é o mercado de importação.
Quais foram os impactos do coronavírus no mercado de importação?
Um impacto percebido desde o início da pandemia tem relação com as companhias de navegação, sejam os armadores ou as próprias companhias aéreas, que transportam mercadorias para a China e o resto do mundo.
Essas organizações reduziram consideravelmente suas embarcações e seus voos. Isso afeta diretamente as empresas que exploram a atividade de importação e outros setores. Por exemplo, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria, Elétrica e Eletrônica (ABINEE), aproximadamente 70% das empresas que utilizam peças e materiais chineses estão tendo problemas com o abastecimento desse tipo de insumo.
Outro impacto para esse setor foi o fato de que muitas empresas de prestação de serviço relacionadas ao comércio exterior, como os despachantes aduaneiros, aderirem ao trabalho no formato home office, utilizando o Comex, o que pode limitar o acesso de empresas importadoras a esses agentes.
Vale a pena ressaltar que alguns produtos foram proibidos de serem exportados durante o período da pandemia. Por fim, o Banco Central também ampliou o vencimento dos contratos de câmbio. Com os efeitos da pandemia, o exportador terá até 1.500 dias entre os períodos de contratação e liquidação da operação de exportação.
É possível a disseminação do vírus por meio de mercadorias?
A atividade de importação e exportação foi amplamente discutida antes da sua liberação pela suspeita de que houvesse a possibilidade de disseminação do vírus entre os produtos movimentados. Entretanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o risco de contaminação desses itens é muito pequeno e depende de uma série de fatores e da forma como são transportados.
Segundo o órgão, mesmo se uma pessoa contaminada manuseasse determinado pacote, ele duraria pouco tempo na superfície, sendo eliminado rapidamente e, em alguns casos, em apenas alguns segundos. Portanto, não existe motivo para preocupação quanto a esse aspecto, se considerarmos o posicionamento da OMS.
Por fim, podemos concluir este artigo afirmando que o coronavírus e o mercado de importação estão conseguindo conviver. Mesmo com tantas dificuldades, esse mercado demonstra a sua força e importância para toda a população mundial.
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