Toda empresa de qualquer tamanho ou setor administra fatores que não estão diretamente relacionados à sua atividade principal. Hoje, o melhor exemplo são os conceitos de ESG (Ambiental, Social e Governança), que têm impactado cada vez mais as indústrias.
ESG na prática consiste em um amplo conjunto de ações que afetam o desempenho de uma empresa e sua capacidade de executar sua estratégia de negócios e criar valor de longo prazo.
Uma abordagem que não é apenas uma tendência de mercado e, sim, uma urgência para as empresas que buscam longevidade em seus respectivos mercados. Acompanhe este material para entender como as práticas ESG impactam a organização corporativa.
O que é ESG “na prática”?
O significado da sigla ESG é Ambiental, Social e Governança. Refere-se aos três principais fatores que afetam a sustentabilidade e compõem a ação estratégica da empresa para elevar os resultados.
Isso porque as práticas ESG têm um impacto positivo no desempenho financeiro. A exemplo disso, só na América Latina, elas tornaram-se parte da agenda de 69% das empresas, resultando no aumento da busca por profissionais desta área.
Ou seja, integrar práticas ESG a sua operação é essencial para a evolução dos negócios, de maneira 360º, na era da transformação digital e da sustentabilidade.
É importante ressaltar também que o ESG na prática vai além das questões ambientais envolvidas na operação estratégica da empresa, pois são várias ações que colaboram com o desenvolvimento sustentável da organização.
Entenda cada conceito do ESG:
Ambiental (E)
São ações desenvolvidas para garantir o crescimento sustentável e redução dos impactos ambientais provenientes das atividades da empresa. Com tantas organizações lutando para reduzir os danos das mudanças climáticas, este elemento torna-se ainda mais importante nos dias de hoje e trata de questões como:
- Aquecimento global e emissões de carbono;
- Poluição do ar e da água;
- Desmatamento e exploração madeireira;
- Energia renovável;
- Gestão de resíduos;
- Escassez de recursos naturais;
- Biodiversidade.
Social (S)
Este elemento está associado às relações da empresa com seus funcionários, clientes, comunidades em que atua e muito mais. As principais questões abordadas neste fator são:
- Diversidade corporativa;
- Ambientes de trabalho seguros e inclusivos;
- Respeitar os direitos dos trabalhadores;
- Ações positivas.
Governança (G)
Este fator do ESG está relacionado à gestão corporativa. Sendo assim, são consideradas diversas ações que a empresa adota para administrar o negócio, tais como: diversidade no conselho, remuneração dos executivos, transparência e ética, entre outros.
- Políticas de ética e conduta;
- Gestão de recursos;
- Economia circular;
- Relacionamento com órgãos públicos;
- Eficiência operacional;
- Linha direta de denúncias;
- Estruturação de grupos de ação e afinidade.
Todos esses fatores são analisados para classificar a ação estratégica da empresa e a evolução dessas práticas revela a abordagem que as empresas usam para ampliar os resultados. Em outras palavras, ESG é uma conduta que agrega mais valor aos negócios.
Como o ESG impacta a gestão corporativa?
Hoje, toda organização deve adotar medidas para cumprir sua responsabilidade social e ambiental. Os consumidores têm muito mais informações sobre o que estão buscando e escolhem marcas que adotem práticas sustentáveis.
Além disso, os investimentos corporativos também são orientados pelo ESG e priorizam empresas comprometidas com o padrão social, ambiental e de governança. Adotar uma abordagem que atende a essa tríade vai muito além de ter um “departamento ESG”, já que essas práticas devem fazer parte do negócio como um todo.
Inclusive, diversidade e inclusão, fatores do escopo do ESG, por exemplo, têm a capacidade de aumentar a criatividade da empresa. Isso pode impactar positivamente nos resultados financeiros, além de tornar os ambientes mais agradáveis.
Um ponto importante a frisar é que ESG “na prática” não é um trabalho de uma pessoa, mas uma ação estratégica da empresa que deve ser realizada coletivamente, com uma verdadeira transformação organizacional.
Outra questão crucial é ter em mente que a evolução tecnológica proveniente da transformação digital, como ferramentas de gestão, análise de dados e automatização, ajuda a acelerar as estratégias de ESG.
Segundo a pesquisa da McKinsey, o ESG é um elemento que impulsiona os resultados de 5 maneiras:
1 – Ajuda a aumentar a receita bruta;
2 – Reduz custos;
3 – Minimiza intervenções regulatórias e legais;
4 – Aumenta a produtividade dos funcionários;
5 – Otimiza investimentos e despesas de capital.
A pesquisa revela também que as empresas com fortes programas de sustentabilidade superaram aquelas que não têm uma política para lidar com os danos ambientais.
Isso significa que priorizar o ESG é o caminho para melhorar a situação financeira de uma empresa. Não à toa, empresas com políticas ESG são consideradas mais confiáveis e a transparência e comunicação são fundamentais para manter uma melhor imagem da marca.
Contudo, mais do que dinheiro, além de fazer bem para o meio ambiente, implementar política ambiental, social e de governança ajuda a criar uma cultura organizacional mais produtiva, transparente e colaborativa.
Neste contexto, contar com um software de gestão ERP, como o SAP Business One (SAP B1), é essencial para implementar essa transformação, pois ele fornece uma base de recursos tecnológicos para melhorar a gestão da empresa e aplicar fatores ESG.
O SAP Business One automatiza processos e reúne informações de toda a empresa em uma única solução para que os gestores possam tomar decisões estratégicas, criar transparência na administração e promover responsabilidade. Ou seja, uma ferramenta essencial para impulsionar a atividade estratégica da empresa e implementar práticas ESG, a fim de agregar valor, melhorar a gestão e os resultados financeiros dos negócios.
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