O ano de 2020 mostrou todo o potencial possível para o varejo farmacêutico. Afinal, mesmo com a crise, o setor teve, segundo dados da ABRAFARMA, crescimento no faturamento de 8,8% se comparado com 2019, indo na contramão de outros setores da sociedade que tiveram quedas no último ano.
Em aspecto global, que registrou US$ 1,74 trilhões em vendas, o Brasil representa 2% do mercado mundial, aparecendo na 7ª colocação em faturamento e com projeção de alcançar o 5º lugar em 2023, segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
Esse aumento está associado, principalmente, com as mudanças de hábitos dos consumidores, após o início da pandemia da Covid-19. Um deles foi o e-commerce e delivery, que teve alta de 137,11% em 2020, gerando R$1,77 bilhão em receita e que, para a saúde dos consumidores, continua sendo essencial para garantir o isolamento social.
Porém, outros fatores e tipos de produtos também contribuem para esses números tão expressivos, demandando que os farmacêuticos contassem com uma melhor gestão da cadeia de suprimentos, em razão da maior movimentação.
Crescimento dos não medicamentos
Todos nós sabemos que as gôndolas das farmácias não são exclusivas para remédios. Dentro de uma loja, é possível encontrar itens como perfumes, barbeadores, ortopédicos e, até mesmo, geladeiras com bebidas como isotônico, água ou doces e outros produtos alimentícios.
De acordo com a Abrafarma, esses produtos tiveram grande impacto no impulsionamento de vendas no segmento farmacêutico. Afinal, com representatividade total de 32% na receita do setor, a movimentação total destas mercadorias ficou em R$ 18,7 bilhões, crescendo 9,16% em relação a 2019.
Vendas de isentos de prescrição (MIPs)
Retornando para os medicamentos, outro setor que teve grande crescimento em 2020 foi o de isentos de prescrição. Com crescimento de 17,68% em 2020, este tipo de produto conseguiu, pela primeira vez, movimentar mais de R$ 10 bilhões em receita.
Segundo a Federação Brasileira das Redes Associativas e Independentes de Farmácias (Febrafar), itens como suplementos, vitaminas e relaxantes foram destaques. Afinal, além de não necessitar de receita, eles auxiliam no momento que vivemos.
Tíquete médio também tem alta
Esse indicador de performance é essencial para acompanhar a saúde financeira da companhia e entender o comportamento do consumidor. Ou seja, com o correto acompanhamento, é possível ter uma visão real do desempenho (principalmente quando comparado com outros períodos) e, assim, conseguir elaborar ações e planejamentos estratégicos.
Neste quesito, o setor farmacêutico conseguiu um grande crescimento em 2020. De acordo com a Abrafarma, o tíquete médio saltou de R$ 55,07 para R$ 65,69, uma alta de 19,2% no valor gasto por consumidor, mostrando como o comportamento foi além de adquirir o remédio que está na receita.
Tecnologia é necessária para correta gestão da cadeia de suprimentos
O crescimento apresentado deve ser mantido em 2021. Segundo a Associação, se o setor continuar com a mesma força, a tendência é de alcançar um aumento de 14% no faturamento neste ano.
Mas, para isso acontecer, é preciso contar com a melhor gestão da cadeia de suprimentos, algo importante, independentemente do setor, para todas as empresas ou franquias, já que engloba várias atividades essenciais e, caso não seja feito da melhor maneira possível, as atividades podem ser prejudicadas ou, até mesmo, paralisadas.
Antes de falar qual sistema de gerenciamento é o ideal para ser utilizado no dia a dia, vamos trazer alguns itens essenciais e que, se estiverem funcionando de maneira correta na companhia, facilitam o gerenciamento da cadeia de suprimentos no setor da saúde e farmacêutico.
1- Tenha controle dos fornecedores
Não só na indústria farmacêutica, mas em todas, o fornecedor é o início de todo o ciclo de produção e de venda. Por isso, tenha sempre as informações atualizadas de cada um e conte com um registro completo com todas as transações.
2- Melhore os processos internos
Mesmo que tudo esteja em dia, sempre existe algo para ser melhorado. Estude todos os processos internos, faça um mapeamento completo e veja onde é possível evoluir e trazer mais agilidade e controle diário.
3- Otimize a previsão de demandas
Ter o controle de qual produto sai mais em determinada época do ano é fundamental para o planejamento. Com essa previsão, é possível aumentar e planejar o estoque e antecipar ações com esses itens.
4- Invista no seu funcionário
O colaborador de cada companhia, seja uma farmácia ou da indústria que fabrica o medicamento, é o principal valor que ela pode ter. Por isso, tenha em mente a necessidade de desenvolvimento e o correto entendimento do momento de cada um, principalmente por estamos em um período cansativo por conta da pandemia.
5- Tenha uma política de riscos
Mesmo com o setor crescendo, como diz a expressão popular, de vento em popa, é fundamental mapear todos os possíveis riscos e, com isso, montar planos de contenção, no caso de alguma crise na suplementação do setor.
ERP para o dia a dia
Como citamos, a tecnologia pode ser grande parceira para o varejo farmacêutico. E uma das ferramentas que pode ser utilizada é o SAP Business One, que auxilia as empresas a prosperar com uma melhor gestão e integração.
A plataforma desenvolvida pela SAP é intuitiva e simples de navegar, oferecendo uma rápida visão de todos os processos e de como está sendo o desenvolvimento da companhia. Ou seja, facilitando nas tomadas de decisão e em quais segmentos a dedicação deve ser maior.
Como a Uppertools pode te ajudar?
A Uppertools, especialista em soluções ERP de alta qualidade, conta com profissionais capacitados para entender e auxiliar todas as demandas do setor farmacêutico. Parceira da SAP no Brasil, a empresa fornece o SAP B1 e é a fabricante da suíte certificada BR One.
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