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O que é Gig economy e como este conceito cresceu ao longo dos anos?

Você sabe o que é Gig economy e como este conceito cresceu ao longo dos anos?
A Gig Economy surgiu como uma solução para pessoas que desejam desempenhar suas atividades profissionais com mais liberdade, e para empresas que muitas vezes precisam de contratos rápidos com especialistas em tarefas específicas.
Basicamente, nesse novo modelo econômico profissionais freelancers e autônomos fecham parcerias com empresas, prestando a elas serviços por um curto período, sem que isso crie um vínculo permanente entre as partes.
O que só é possível graças a soluções tecnológicas, como aplicativos e plataformas digitais especializadas.
Você gostaria de saber mais sobre o que é Gig Economy? Leia o artigo e entenda como o novo modelo funciona e descubra como ele pode beneficiar sua empresa!

Como funciona a Gig Economy

Até alguns anos atrás, para que a maioria dos profissionais desempenhasse suas atividades, eles precisavam se dirigir até as companhias em que eram contratados e trabalhar seguindo um cronograma rígido de horários.
Mas o avanço das tecnologias e o aumento da integração abriram espaço para que colaboradores pudessem trabalhar mesmo fora do ambiente de trabalho, viabilizando o home office.

Mais autonomia

Nesse novo cenário, em que o indivíduo não precisa necessariamente ir até um prédio ou escritório para trabalhar, a ideia de ter mais autonomia e liberdade começou a ganhar cada vez mais força. O que levou muitos profissionais a optarem por desempenhar suas funções como freelancer, prestando serviços para diversas empresas e até mesmo para outras pessoas.
Para o profissional, a grande vantagem desse modelo é a autonomia proporcionada por ele, que muitas vezes lhe permite até mesmo viver como um nômade digital.

Aplicativos e plataformas digitais

Nesse contexto, as plataformas digitais e os aplicativos especializados em fazer a ligação entre os freelancers e as empresas que precisam de seus serviços têm grande importância. Afinal, além de permitir o contato entre as partes, eles atuam como um mediador, garantindo que tanto a empresa quanto o profissional cumpram com o combinado a respeito do trabalho.É interessante ressaltar que, muitas vezes, essas soluções acabam criando um novo mercado e empregando milhares de pessoas. Como exemplos dessas plataformas e aplicativos, podemos citar as seguintes:
  • Uber;
  • iFood;
  • Workana;
  • 99freelas.

Dados relacionados ao novo arranjo econômico

Como a Gig Economy é consideravelmente recente, a tarefa de analisar seus dados é um pouco complexa. Isso porque as pesquisas e sistemas de senso atuais, principalmente os aplicados por organizações governamentais, ainda não estão preparados para refletir essa realidade.

Como exemplo, podemos citar o fato de que, nos Estados Unidos, um país conhecido por sua economia eficiente e tecnologias avançadas, as empresas não têm a obrigação de informar o modelo de contratação que utilizam.

Na prática, isso significa que muitos autônomos e freelancers, trabalhando para elas, podem ser encarados pelo governo como profissionais registrados.

Apesar desse fato, relatórios elaborados por organizações não governamentais, como a pesquisa feita pela Freelancers Union, indicam que, apenas nos Estados Unidos, existem mais de 56 milhões de pessoas trabalhando como freelancers. Segundo estimativas apontadas pela pesquisa, eles contribuem com mais $ 1 trilhão anualmente.

Vantagens da Gig Economy

Em primeiro lugar, é importante considerar que, quando uma empresa contrata um freelancer, ela não precisa necessariamente investir em uma estrutura física. Afinal, esse profissional costuma trabalhar de casa.

Além disso, não são poucas as vezes em que uma companhia precisa de uma pessoa para desempenhar uma atividade específica de curta duração, em que contar com um freelancer é muito mais simples e eficiente do que lidar com toda a burocracia envolvida na contratação de um colaborador.

Também é necessário ressaltar que no Brasil os custos com encargos trabalhistas são muito elevados, de modo que terceirizar algumas funções permanentes da empresa, como trabalhos que não estão relacionados à sua atividade-fim, pode ser uma solução bem interessante.

Graças às suas características naturais, podemos dizer que a Gig Economy é um modelo econômico inclusivo. Isso porque ele abre espaço para que pessoas tenham acesso a oportunidades que antes eram inviáveis por fatores como encargos trabalhistas, burocracia e até mesmo localização.

Uma vez que o novo modelo surge como uma solução para esses problemas, ele acaba funcionando como uma porta de entrada para profissionais que perderam seus empregos, o que é muito comum em eventos como a crise do Covid-19.

Além disso, o simples fato de a Gig Economy tornar a contratação menos burocrática já é um diferencial para as empresas.

Levando esses fatos em consideração, podemos chegar à conclusão de que esse novo arranjo econômico tende a se tornar cada mais difundido e popular com o passar do tempo.

Agora que já sabe o que é Gig Economy, você acredita que ela seja interessante para a sua empresa? Deixe um comentário e enriqueça essa discussão com a sua opinião! 

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