O Brasil é reconhecido mundialmente pela excelência quando pensamos em pesquisas e indústria farmacêutica. Um grande exemplo são as vacinas contra a Covid-19. Afinal, além de conseguir importar a tecnologia para fabricar no país, algo feito pela FioCruz e Butantan, temos também as pesquisas e desenvolvimento da vacina nacional, a Butanvac
Quando pensamos em números diretamente ligados ao mercado farmacêutico, há um grande ponto a destacar: o aumento do otimismo, segundo o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) o setor de farmoquímicos e farmacêuticos 53,3 em setembro/2023.
Ou seja, com investimento em novas tecnologias e o crescimento necessário para se manter competitivo, o cenário parece ser dos melhores. Mas, nem tudo são flores. Existe uma grande dificuldade quando olhamos para a fabricação de medicamentos e correlatos.
Como é a produção de medicamentos no Brasil?
Antes de mais nada, vamos falar rapidamente de como é a produção de medicamentos no nosso país. A primeira parte, envolve o estudo e credenciamento dos insumos utilizados. Com a matéria-prima em mãos, tudo encaminhado para o estoque de insumos e, assim, passa por vários testes de qualidade.
Com a aprovação, é iniciado o processo produtivo e de manipulação do medicamento que será desenvolvido que conta com regras rígidas para evitar contaminação, o produto finalizado é embalado com a bula e levado para a quarentena. Antes de sair, novos testes de qualidade são feitos para, assim, haver a liberação para as farmácias ou distribuidores.
Produção de medicamentos começa antes da fabricação
Com todo o caminho do remédio até a sua utilização traçado, é fundamental lembrar de seguir o passo mais importante: a aprovação do órgão regulador que, no Brasil, é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Ela é responsável pelo controle e liberação de todos os medicamentos utilizados no país. Além disso, ela tem outro papel importante: receber todos os registros dos insumos. Na linguagem farmacêutica, estamos falando dos IFAs.
O que é IFA?
Fundamental para a produção de um fármaco, o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) carrega toda a substância necessária para a produção do efeito. Ou seja, ele é essencial na fabricação dos medicamentos para ter o efeito clínico desejado, a partir das pesquisas dos cientistas.
Esse ingrediente pode estar presente em diversas formas. Como exemplo, vamos pensar em duas vacinas aplicadas no Brasil: a Coronavac, produzida no Butantan, e a Astrazeneca, feita em Bio-Manguinhos/Fiocruz. A primeira, leva o vírus inativado como IFA. Já a segunda, leva um adenovírus modificado geneticamente que carrega leva uma sequência genética do Sars-CoV-2.
Mesmo com a fabricação nacional, ambas as vacinas dependem da importação desses insumos, algo muito comum no Brasil em relação aos medicamentos.
95% dos insumos da indústria farmacêutica nacional são importados
Um ponto importante a ser citado antes de falar do Brasil é o fato de que os países desenvolvidos, em sua grande parte, também transferiram a produção de insumos para os países asiáticos, visando reduzir o custo em cada companhia. Isso fez com que a Índia e a China investissem em tecnologia para essa produção.
No Brasil, se voltarmos 40 anos, quando o país observava o crescimento da indústria farmacêutica, a fabricação de IFA era de 55% em território nacional. Mas, esse cenário mudou nos anos 90. Após a abertura comercial brasileira, a importação tornou-se mais barata do que a fabricação no próprio país.
Assim, visando a economia, as indústrias farmacêuticas passaram a priorizar esse método, reduzindo a fabricação de IFA para somente, 5%. Em um primeiro momento, os benefícios são maiores.
Mas, retornando para os exemplos das vacinas, a pandemia do Covid-19 nos mostrou que nem sempre a melhor solução é depender das importações. Afinal, por questões diversas e que, muitas vezes, não tem relação direta com o laboratório, podem acontecer atrasos ou grande concorrência por determinada matéria-prima importada.
Ou seja, é necessário mapear todos os riscos, antes de tomar as decisões. E é neste ponto que o sistema de ERP pode auxiliar as companhias na compra e controle dos insumos da indústria farmacêutica.
Benefícios do sistema de ERP
O controle de todas as etapas, incluindo a do administrativo, é fundamental para mapear todos os possíveis riscos, que podem ser: falta de estoque de um medicamento, necessidade de aumentar a produção de outro em determinada época do ano e o volume de IFA necessário por período.
Por isso, contar com uma ferramenta de gestão, como o SAP Business One, é importante para conquistar um passo de melhoria em cada etapa, gerando atualização simultânea, observando possíveis pontos de dificuldades futuras e, claro, conquistando uma maior visão e relatórios para tomadas de decisões, que podem até mesmo trazer a produção do IFA para a indústria, não necessitando mais de importação.
Como a Uppertools pode te ajudar
A Uppertools, especialista em soluções ERP de alta qualidade, conta com profissionais capacitados para entender e auxiliar todas as demandas das indústrias químicas e farmacêuticas, independentemente do seu setor de atuação e qual tipo de medicamento produzido. Parceira da SAP no Brasil, a empresa fornece o SAP B1 e é a fabricante da suíte certificada BR One.
O SAP Business One é capaz de mapear todos os processos das companhias, facilitando na hora da compra de insumos, na correta visão de como aquela demanda está se desenvolvendo e, claro, na geração de relatórios precisos que serão grandes aliados para futuras tomadas de decisões do empresário.
Nosso time de profissionais está preparado para auxiliar no gerenciamento de gestão e nos desafios diários, para fazer com que os resultados positivos sejam colhidos com ainda mais frequência, gerar um aumento em inteligência, agilidade e, assim, conquistar mais destaque no setor para os números continuarem crescendo.
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