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Segurança da informação: por que ela pode salvar sua empresa?

A segurança da informação é uma das principais partes das políticas de TI corporativas. Ao longo dos últimos anos, com o aumento dos vazamentos de dados e o crescimento dos prejuízos causados por malwares, empresas estão voltando os seus processos de acordo com medidas que possam reduzir o número de falhas internas e, ao mesmo tempo, ampliar a capacidade do negócio armazenar dados sem corres riscos.

Nesse sentido, o investimento em uma política de segurança sólida pode ser visto como uma estratégia de mercado, que torna empreendimentos mais competitivos.

Se você quer saber mais sobre o tema e como proteger a sua empresa de ameaças digitais, veja no nosso post de hoje os principais fundamentos da segurança da informação!

Confidencialidade, integridade e disponibilidade: entenda os principais conceitos da segurança da informação

Em geral, as políticas de segurança da informação corporativas são baseadas em três princípios. Eles definem como as atividades devem ser orientadas e como a empresa organizará as suas tarefas em busca de uma infraestrutura de TI mais eficiente e robusta. Os princípios de confidencialidade, integridade e disponibilidade podem ser definidos como:

Integridade

Todas as informações que circulam pela infraestrutura de TI do negócio devem ser armazenadas da forma como foram criadas. Nesse sentido, a empresa deve utilizar ferramentas para impedir que dados sejam modificados nos processos de envio, edição e armazenamento por terceiros.

Confidencialidade

Todos os dados internos devem estar acessíveis apenas para as pessoas corretas. Isso pode ser garantido com uma política controle de acesso rígida, que reduz o número de arquivos e sistemas acessíveis ao usuário para o mínimo possível.

Disponibilidade

Todos os registros devem estar acessíveis para serem utilizados sempre que for necessário.

Importância da segurança da informação para empresas

As políticas de segurança da informação são cruciais para que empresas possam ter sistemas com alto nível de disponibilidade, performance e confiabilidade. Em um cenário no qual negócios se tornaram altamente dependentes das suas ferramentas de TI, garantir que a infraestrutura esteja segura contra ameaças digitais e ataques externos tornou-se crucial.

Isso deve ser visto como uma medida básica, que impede a perda de dados e reduz os prejuízos que o empreendimento eventualmente pode ter após problemas na infraestrutura de TI.

Principais vantagens do investimento em segurança da informação

O investimento em segurança da informação deve ser visto como uma aplicação estratégica. Ele coloca empresas a frente de seus concorrentes, uma vez que ele dá o respaldo que clientes e parceiros comerciais precisam ter para garantir que as suas informações pessoais estarão protegidas. Nesse sentido, podemos destacar como principais vantagens da criação de uma política de segurança da informação sólida:

  • Maior integridade dos dados internos;
  • Menor risco de exposição de projetos estratégicos para terceiros;
  • Ganho de competitividade;
  • Criação de uma infraestrutura de TI confiável;
  • Maior confiança do mercado e de parceiros comerciais.

Como criar uma política de segurança da informação robusta

A política de segurança da informação de uma empresa deve ser abrangente, incluindo todos os sistemas e dispositivos da infraestrutura de TI. Dessa forma, a empresa pode ter uma ampla cobertura sobre os seus equipamentos e impedir que informações fiquem expostas por meio de vulnerabilidades desconhecidas. Nesse sentido, ela deve incluir medidas que afetam os usuários diretamente e normas para configuração de equipamentos.

O primeiro passo a ser tomado é documentar todas as medidas que fizerem parte da política de segurança da informação. Isso reduz o tempo necessário para funcionários verificarem como rotinas devem ser executadas e torna treinamentos mais simples e eficazes.

Backup e cloud storage

A empresa também deve adotar rotinas de backup, garantindo que todos os dados internos estarão resguardados contra falhas que possam causar perda de dados. Elas podem incluir o uso de ferramentas de cloud storage para garantir que os dados possam ser restaurados mesmo sem a presença de um profissional de TI no local. As informações mais importantes da empresa devem ganhar prioridade, sendo elas as copiadas com mais frequência para os sistemas de armazenamento.

Sistemas de e-mail devem ter o filtro de spam configurado para filtrar e-mails com links e arquivos maliciosos. Dessa forma, as chances de um usuário receber uma mensagem de phishing são reduzidas drasticamente. Além disso, todo e-mail com anexos deve ter a sua origem confirmada com o remetente por ligação ou serviço de mensagens.

Os serviços de cloud storage também podem ser implementados para garantir o envio e recebimento de dados em segurança. Em vez de trocar arquivos via e-mail, os profissionais poderão criar pastas compartilhadas com os parceiros comerciais e enviar apenas o link para o download do arquivo. Isso amplia o controle sobre quem possui acesso aos dados internos, além de tornar a troca de dados mais segura.

Controle de acesso e ferramentas de monitoramento

Controles de acesso devem ser implementados em toda a infraestrutura de TI. Como já dito anteriormente, o ideal é que a empresa libere o mínimo possível para cada usuário. Dessa forma, caso alguma conta seja comprometida, o impacto causado será o menor possível.

Ferramentas de monitoramento também podem ser implementadas. Elas dão ao gestor de TI uma visão ampla sobre o estado da infraestrutura, rastreiam vulnerabilidades e detectam possíveis ameaças à segurança do usuário. Dessa forma, o setor de TI consegue ter uma atitude proativa perante malwares e técnicas de ataque.

Sempre que possível, a autenticação de dois passos deve ser configurada. Essa medida permite que contas se mantenham seguras mesmo que alguém tenha acesso à senha do usuário. Sempre que um login for feito, um código temporário (enviado por SMS ou gerado em um app mobile) ou um token é solicitado, impedindo o acesso à conta por terceiros.

Vale destacar, também, que todos os usuários devem ser treinados para evitar comportamentos inseguros. Pen drives de terceiros não devem ser inseridos em dispositivos corporativos. Além disso, ao sinal de qualquer ameaça, técnicos devem ser consultados para verificar a ocorrência e tomar as medidas necessárias.

Tomando essas medidas, a empresa pode diminuir o potencial impacto que falhas teriam no seu negócio. Usuários contarão com uma infraestrutura mais confiável e, ao mesmo tempo, o negócio pode dar mais confiança para os seus parceiros comerciais e clientes.

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